Manaus,18 de março de 2025

Padre Kelmon perde ação contra Azul por não “comprovar pobreza”

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decidiu arquivar e encerrar uma ação de indenização movida pelo Padre Kelmon (PL) contra uma companhia aérea Azul porque o religioso não pagou as custas judiciais para o andamento do processo.

Kelmon entrou com uma ação de indenização por danos morais e materiais contra a companhia devido ao cancelamento de dois voos da empresa em setembro de 2024. Ele pediu R$ 62 mil de danos morais. A informação foi publicada pelo Metrópoles.

O ex-candidato a Presidência da República nas eleições de 2022 alega nos autos que teria ficado mais de 24 horas no saguão do aeroporto sem assistência da companhia aérea. Kelmon chegou a reportar o caso nas redes sociais no mesmo dia, quando, segundo disse, completavam 12 horas de “descaso” da Azul.
No processo, a defesa de Padre Kelmon alegou que o político-religioso sofreu prejuízos significativos. No processo, o padre se declara “sacerdote sem renda própria e dependente de doações” e requereu, inicialmente, os benefícios da Justiça gratuita. O benefício foi indeferido, porque o religioso não apresentou provas solicitadas pela Justiça, como extrato bancário dos último três meses, que comprovassem a “hipossuficiência” dele.
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