Manaus,7 de novembro de 2024

Peixoto participa da entrega de cestas básicas em parceria com a Prefeitura de Manaus

O período de estiagem no Amazonas, que anualmente vai de agosto a outubro, vem causando sérios impactos ambientais, mas sobretudo sociais, em especial entre os ribeirinhos. Os moradores da zona Rural, no entorno de Manaus, são os que mais sentem os reflexos da descida dos rios, assim como quem depende do curso da água para sobreviver. E para tentar amenizar os impactos negativos, nesta quarta-feira (11/10), o vereador Peixoto (Agir) participou da entrega de 85 cestas básicas para os membros da Associação dos Profissionais de Transporte Fluvial da Marina do Davi (ACAMDAF).

A ação foi viabilizada pela Prefeitura de Manaus, através da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) e por intermédio do parlamentar que tem entre as suas bandeiras a defesa dessa população. Desde os primeiros sinais da vazante deste ano, Peixoto tem atuado com a comunidade da Marina do Davi.

“Assim que começou essa seca, a gente vem fazendo um trabalho de apoio às 80 famílias que ali residem, mas, principalmente, entre os profissionais da Acamdaf. Ainda no início da descida dos rios intervimos com a construção de uma passarela de madeira. E hoje estamos respondendo mais uma solicitação dessa população”, frisou o parlamentar.

Após o Rio Negro apresentar níveis mais baixos, a atuação desses profissionais foi comprometida. Sem ter condições de realizar as viagens, seja para áreas de lazer ou para as comunidades ribeirinhas, os associados da cooperativa se viram sem renda e sem ter como manter suas casas. Assim, encontraram no vereador Peixoto um articulador junto ao Executivo Municipal.

“Na semana passada fui procurado pelos representantes da associação com o pedido de ajuda para a Prefeitura. Eles acompanharam, pela mídia, as doações de cestas básicas que a gestão municipal realizou nas comunidades afetadas pela seca e perguntaram se eles não poderiam também receber essas cestas”, explicou o vereador.

“Imediatamente o prefeito se sensibilizou com o pedido e autorizou a doação. É com muita alegria que estamos entregando essas 85 cestas que vão fazer a diferença na casa desses homens. Aproveito e agradeço a atenção do prefeito David Almeida e do secretário da Semasc, Eduardo Lucas, que estão fazendo o possível para minimizar o sofrimento e impactos causados pela seca”, celebrou Peixoto.

Quem também comemora esse benefício é o presidente da Acamdaf, Flávio de Almeida. “Nesse momento de crise é que a gente sabe com quem pode contar. No mesmo momento que eu liguei para o vereador Peixoto e falei que a crise estava piorando de novo, porque a gente estava parando e precisava de algum rancho pra cooperativa, no mesmo momento ele ligou para o prefeito e para o secretário Eduardo Lucas e nos atendeu. Estamos aqui recebendo as cestas e só tenho agradecer ao vereador, em nome da Acamdaf, por mais esse apoio que ele está dando a gente”, afirmou.

Nos quase três anos que está na Câmara Municipal de Manaus, o parlamentar vem apoiando trabalhadores, usuários e moradores da Marina do Davi e das comunidades que ficam próximas a essa região.

“A Acamdaf e esses profissionais têm todo o meu respeito e sei que confiam no meu trabalho. São 3 anos que atuamos aqui, na tentativa de melhorar o trabalho deles. Com a entrega dessas cestas, reafirmo o meu compromisso com esses trabalhadores e tenho a certeza, que este gesto fará a diferença em suas residências”, completou Peixoto.

Afetados pela seca – Além de abrigar a cooperativa que atua no transporte fluvial, a Marina do Davi também é o lar de cerca de 80 famílias, que apesar de estarem na capital, também sofrem as consequências da seca com a falta de emprego e renda.

A presidente da Associação de Moradores da Marina do David, Sara Guedes explicou que com a vazante, não é só os trabalhadores do transporte que são afetados. O período de estiagem atrapalha a empregabilidade de todos que atuam naquela região e a falta do salário compromete o sustento da casa.

“Não estamos isolados, mas a gente não tem mais renda para comprar alimento e água potável. Não temos mais dinheiro pra comprar nada, porque quem trabalhava em Pontão foi demitido, quem trabalhava em flutuante comercial, por conta da seca, também foi demitido. Quem trabalha com embarcações, não sai mais porque o rio secou. Estamos sem trabalhar e sem fonte de renda”, explicou

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