Lu Vasconcelos*
COLUNA: O MARKETEIRO
Olá caros leitores, tudo bão?
Meu Nome é Luan Vasconcelos, tenho 25 anos, sou católico, chocólatra, ariano, nascido no famoso bairro da Compensa, mais precisamente na esquina da Rua Natal, bacharel em Marketing pela Uninorte e pós graduando em Marketing Digital pela Faculdade Estácio.
Finda minha apresentação, vamos para a parte que realmente importa. A partir de hoje irei compartilhar com vocês um pouco da minha experiência de vida pessoal e profissional, tudo sob o ponto de vista de um tagarela, engajado e jovem Marketeiro que adora trocar figurinhas com as pessoas.
Vale ressaltar que apesar de minha formação acadêmica ter sido sólida e altamente construtiva, nada do que irei transmitir aqui se ancora necessariamente em uma referência bibliográfica, o que não significa que só falo besteira infundada (ou falo? RS)
De antemão, peço desculpas por todas as brincadeiras e ironias que eu for destilando durante meus textos, esta é somente a minha forma de criar intimidade com vocês. E pensando nisso, resolvi no dia de hoje contar como foi que caí neste incrível e louco mundo do Marketing. Então, vamos lá!
Bom, todo mundo que me conhece diz que nasci para fazer o que faço, e sem falsa modéstia, é verdade! Eu amo o que faço e sou apaixonado por minha profissão, mas nem sempre foi assim, eu não nasci mercadólogo (termo correto).
Tudo começou quando eu percebi que havia nascido num bairro que limitava um pouco minha visão de mundo, e na inquietude de explorar o universo, acabei virando um nerd apático, introspectivo e anti social (pasmem vocês!!!). Daí que enxerguei nos estudos meu refúgio de uma infância muito dura e cheia de precoces responsabilidades. Logo, virei estudante do curso de Informática na antiga escola CEFET, hoje IFAM.
Posso dizer que neste imenso colégio, de tanta gente e possibilidades, comecei a enxergar que eu poderia ser muito mais do que realmente haviam desenhado pra mim, e claro, daí começaram as primeiras frustrações também.
Eu amava aquele colégio, amava meus amigos, amava meus professores, mas ODIAVA meu curso, não me via programando o resto da vida, maaaaaaaas, precisava formar pra ser “alguém”.
Ao concluir o ensino médio, me vi desesperado e sem perspectiva. Um menino de 18 anos que não sabia o que fazer, mas sabia o que não queria fazer, ser garoto de programa (piadinha velha, eu sei!). Foi quando recebi uma oportunidade de atuar em uma empresa de Automação Industrial.
Resultado: Fui estudar muuuuita física, mecânica, elétrica, gestão comercial, gestão de tudo que possas imaginar. Fui moldado a ferro e fogo por um grande chefe. Foi quando decidi, por empolgação, cursar Engenharia de Produção (pasmem de novo!), isso mesmo! Engenharia de Produção. Olhem pra minha cara e me digam se tenho perfil de engenheiro?
Daí o primeiro semestre passou, e com todo respeito aos meus amigos de engenharia, as aulas frias e altamente técnicas do curso foram me desanimando, me desestimulando, e principalmente, me deixando infeliz.
Eu não tinha nascido pra fazer aquilo, eu não queria passar a vida trabalhando com isso, mas o que eu iria fazer então? Não fazia ideia de qual caminho traçar, e permitam-me dizer, tenho convicção que muitos jovens passam por isso também.
Perdi o emprego por baixa produtividade, e abandonei o curso (nunca vi tanto filme no cinema pra matar aula na vida. Que minha mãe não saiba). E agora?
Um belo dia estava lá eu, no DCE da Uninorte, conversando com uma pessoa que não sabe, mas mudou a minha vida. Ouso dizer o nome: Janaína Chagas.
Contei minha situação pra Jana, que olha pra mim e diz como quem dá um espirro: Faça marketing! É sua cara!
Obvio que eu não fazia ideia do que era aquilo e fui pesquisar. Após pesquisa feita, continuei sem saber o que era (Faculdades! Melhorem suas descrições de curso, please!!!!). Daí que resolvi fazer um curso que parecia genérico e que muita gente acaba fazendo pelo mesmo motivo: Administração (Com todo carinho do mundo aos meus lindos administradores <3).
Inscrevi-me num concurso de bolsas do município tendo Administração como primeira opção e Marketing como segunda. Foi quando o milagre aconteceu. Não sei vocês, mas eu acredito muito em providência divina, e vi isto acontecer comigo, pois fui selecionado justamente para o curso que não queria.
TUDO mudou em minha vida! Apaixonava-me a cada vez que entrava em sala de aula, a cada matéria, a cada professor. Janaina me chamou para estagiar junto com ela no serviço público e me deu o segundo maior presente que poderia me dar: um início de carreira!
Não caberia aqui contar todas as aventuras que vivi e que ainda vivo em minha área, mas hoje sou Analista de Marketing no Shopping Ponta Negra.
Trabalhei em locais incríveis, com chefes incríveis, com colegas incríveis, e com uma sede insaciável de adquirir experiência e conhecimento.
Sei que posso ir muito longe, mas também sei que devo compartilhar tudo isso com os aspirantes da área.
Uma coisa posso dizer: você tem que amar fazer Marketing! E ponto final.
Espero poder inspirar outros jovens a trilhar um caminho parecido, neste e nos próximos textos.
Este texto inicial dedico em especial a minha professora, mestra e amiga Christiane Freitas, a pessoa que me deu motivos para sorrir cada vez que eu chegava na faculdade aborrecido e triste. Hoje, ela foi levar um pouco mais de alegria pros anjos do céu.
Sei que falei muito, mas é natural meu.
Até a próxima, povo lindo!
Gudibai!
*Formado em Marketing
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