O deputado estadual Wilker Barreto cobrou nesta terça-feira, 7, que o Governo do Estado crie, de forma urgente, um plano de medidas econômicas para ajudar a população de baixa renda durante o confinamento.
O parlamentar criticou a lentidão nas ações do Estado para socorrer a economia durante o surto da Covid-19 e pediu celeridade para ajudar os mais necessitados durante a pandemia, que já contaminou 532 pessoas e matou 23 pacientes no Amazonas.
Na ocasião, o parlamentar sugeriu que R$50 milhões da cultura possam ser realocados para uma medida social, beneficiando aqueles que estão em situações vulneráveis e que fazem parte do mapa da pobreza no Amazonas. A ideia do líder da minoria é criar um auxílio de R$300, o que chegaria a cooperar com quase 200 mil famílias que necessitam da certeza de uma cesta básica para poder continuar em isolamento.
“O Governo precisa ter mais atitude e ser mais célere na liberação de recursos para os mais carentes. Eu não sei o que está faltando para pegar R$ 50 milhões dos R$ 150 milhões destinados à cultura para socorrer os mais necessitados durante o isolamento, porque R$ 300 ajudaria cerca de 160 mil famílias. Governador, confinamento só tem êxito se tomar medidas drásticas para salvar a economia”, explicou o deputado.
Barreto pediu, ainda, que o Executivo trace outras estratégias para o combate e enfrentamento da doença, em especial para a colapsada saúde pública do Estado. Isso porque, o parlamentar alertou que a estrutura que será montada no Hospital Nilson Lins não contará com respiradores, essenciais no tratamento do Covid-19. A promessa do Governo são 400 leitos clínicos, ou seja, não há previsão de Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
“Ficou claro que a estratégia do governo para saúde já caiu, infelizmente já é sabedor que vamos ter muitas vítimas. Faltam leitos de UTI, respiradores, profissionais de frente sem Equipamento de Proteção Individual (EPI), ou seja, a saúde já colapsou. Agora, é preciso que o Executivo migre para outros planos para tentar conter o avanço do coronavírus no Estado”, concluiu Wilker.