MANAUS – Setenta e cinco imagens históricas e nostálgicas da capital amazonense integram a exposição “Manaus 350”, aberta ao público pelo secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Bisneto, na tarde desta terça-feira, 22/10, no calçadão da Praia da Ponta Negra, zona Oeste. A exposição conta com curadoria, pesquisa e intervenção artística do artista e historiador Otoni Mesquita e integra o calendário de eventos em comemoração ao aniversário de 350 anos de Manaus, celebrado no dia 24 de outubro.
“Uma exposição como essa de um grande artista, historiador, curador e professor aposentado da Ufam, que é o Otoni Mesquita, é um start perfeito para a meditarmos e nos orgulharmos cada vez mais da nossa história e do nosso passado e, por meio dele, construir o futuro que nós esperamos. Nós só podemos olhar grande para o futuro se tivermos a exata noção do que nós fomos no passado”, afirmou Arthur Bisneto. “A prefeitura, na gestão do prefeito Arthur Virgílio Neto, não envida esforços para dar a melhor qualidade de vida que o povo de Manaus precisa ter”, ressaltou.
A exposição está localizada no estacionamento do calçadão da Ponta Negra, próximo à feira de artesanato, por tempo indeterminado, e contará, também, com imagens do acervo da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom). A área em volta da exposição, com o mirante com vista ao rio Negro, enaltece uma das principais inspirações do artista em algumas de suas obras.
“É um passeio na história do Amazonas, na história de Manaus, que o prefeito Arthur Virgílio Neto tem o prazer em dividir com a cidade nesses 350 anos. Podemos ter acesso aos costumes, hábitos e cultura dessa capital, que foi erguida no coração da Amazônia e hoje tem mais de 2 milhões de habitantes e muita história a ser contada”, destacou o diretor-presidente da Manauscult, Bernardo Monteiro de Paula.
A exposição retrata pontos turísticos e históricos da cidade, além de visões particulares do artista durante os séculos 18, 19 e 20, proporcionando ao público a possibilidade de rever lugares antes de suas transformações ao longo dos anos.
“Eu acredito que essa exposição, em grande parte, é uma história afetiva sobre a cidade de Manaus. São recortes de uma Manaus que muitos desconhecem, uma amostra de imagens dos séculos 18, 19 e 20. E eu quis trazer o ponto de vista daquilo que não é tão visível hoje em dia, nesta cidade onde as imagens paralisaram no século 21, sem grandes mudanças”, explicou Otoni. “É uma memória realmente de Manaus, recortes que trazem saudosismo, como os benjamins na Eduardo Ribeiro, o parque do Mindu. Posso dizer que são imagens de outras Manaus, que desapareceram com o passar do tempo e a exposição possibilitará rever grande parte delas”, completou.
Quem passou pelo local ficou encantado em poder conhecer,, por meio de memória fotográfica um pouco da história da cidade de Manaus. “Está maravilhosa, fiquei impressionada com a história da criação da Igreja da Matriz, as ruas de barros bem antigas. É uma ótima iniciativa para o aniversário da cidade, para que todo mundo possa conhecer e ver como Manaus foi construída desde o início, é muito legal, muito incrível“, contou a autônoma Daniele Casas, 29.
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