O ex-presidente Michel Temer teve sua prisão preventiva decretada ontem (8) após audiência do Tribunal Regional Federal da 2º Região (TRF2) onde os desembargadores cassarem o habeas corpus que o matinha em liberdade.
Temer é considerado o chefe de uma organização criminosa que teria negociado mais de R$ 1 milhão em propina para as obras da usina nuclear Angra 3. O Ministério Público Federal (MPF) fez o pedido de prisão preventiva do ex-presidente para evitar que provas fossem destruídas e sustentou o argumento que a prisão domiciliar era insuficiente para impedir a cometimento de novos crimes. Os desembargadores do TRF2 mantiveram a prisão como forma de garantia da ordem pública.
O ex-presidente se entregou a polícia na tarde de hoje (9). Saiu de sua casa em São Paulo capital e seguiu escoltado até a Superintendência da Polícia Federal, na Lapa, Zona Oeste.
A defesa de Temer recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), porém o ministro relator do pedido de liberdade, Antonio Saldanha, informou que levará o caso para discussão no STJ apenas na próxima terça-feira (14).
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