Manaus,24 de novembro de 2024

Moradores de Beruri denunciam Vila Mafra por distribuição de ataques em grupos de WhatsApp ao candidato da oposição

 

O pré-candidato a vereador Willams de Oliveira Mafra, conhecido como Vila Mafra, aliado da pré-candidata a prefeita Elis Regina da Silva Picanço (AVANTE), é acusado por moradores do município de Beruri de estar usando notícias falsas para atacar os candidatos que sejam oposição ao seu grupo político.

De acordo com *Maria Inês, funcionária pública, ninguém pode expressar a sua opinião e nem ter posição política diferente do grupo que “manda” no município. “Não podemos falar nada que somos ameaçados. E, agora, testemunhamos vários ataques por meio de mensagens de WhatsApp. O mais recente mirou o pré-candidato Emerson Melo (Podemos), que é oposição, ao grupo que manda aqui (Beruri). Todo mundo sabe que quem disparou foi o Vila. Ele nem faz questão de esconder”, disse a moradora, que preferiu o anonimato com medo de ser demitida.
O fato aconteceu no último dia 25 de julho, em grupos da rede social WhatsApp, denominados ACORDA BERURI e ATUALIZA BERURI, em que um contato (perfil) com o número de celular +55 92 9535-6738 e tendo na descrição o nome Rosa Lisboa, começou a encaminhar a página de um jornal online em que tinha o pré-candidato Emerson Melo e sua esposa como manchete.

Outros moradores, desconfiados da autoria dos ataques, pegaram o número do celular e foram verificar o nome da chave pix cadastrada e constataram que a mesma tem o nome da empresa W MAFRA MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, CNPJ 19.001.896/0001-51 na instituição ITAÚ UNIBANCO S.A, de propriedade do Willams de Oliveira Mafra, o pré-candidato a vereador.

Vila Mafra

Em resposta ao Comun, o pré-candidato a vereador sustentou que as informações não passam de fofoca envolvendo o seu nome e que não se pronunciará sobre o tema. Vila Mafra explica, ainda, que o celular do número que estava disparando os ataques foi perdido.
“Isso não me prejudica de nenhuma maneira, são apenas fofocas de grupos e envolvem o meu nome. Então eu vou preferir não me pronunciar. Escolhi ajudar a colega por ajudar mesmo. Não estou apoiando o Emerson por escolha própria, porque ele não me procurou e se tivesse me procurado também não teria ajudado. Esse número que aparece ligado a minha empresa era da minha esposa, que foi assaltada. Mas, eu tenho provas que fiz contato com o Itaú para tirar o número dela do Pix porque estava ligado a conta bancária”.

A reportagem solicitou alguma prova sobre a perda ou furto do aparelho celular, mas Mafra não apresentou.

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