Manaus,25 de novembro de 2024

Alvo da Abin paralela, Kim Kataguiri dispara contra Bolsonaro

Apontado como um dos alvos do esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), apelidado de Abin Paralela, o deputado Kim Kataguiri (União-SP) reagiu apontado o “caráter autoritário” do governo Jair Bolsonaro (PL).

Segundo a Polícia Federal, o militar Giancarlo Gomes Rodrigues pediu que a agência fizesse uma “caça aos podres” do parlamentar.

“Mostra também o caráter autoritário e persecutório do governo Bolsonaro que estava mais preocupado em perseguir os seus adversários políticos do que em governar o país. Não à toa que perdeu as eleições e entregou o Brasil de volta para o PT. Por isso nós vamos tomar todas as medidas judiciais cabíveis pra responsabilizar todos aqueles que tomaram essas ações criminosas contra mim, contra meus assessores e meu mandato”, declarou o deputado.

Veja os alvos da ‘Abin Paralela’

Segundo a PF, foram monitoradas as seguintes autoridades, servidores e profissionais de comunicação:

  • Poder Judiciário: ministros do STF Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux
  • Poder Legislativo: o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o deputado Kim Kataguiri (União-SP) e os ex-deputados Rodrigo Maia, que foi presidente da Câmara, Joice Hasselmann e Jean Wyllys (PSOL). E os senadores: Alessandro Vieira (MDB-SE), Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), que integravam a CPI da Covid no Senado.
  • Poder Executivo: João Doria, ex-governador de São Paulo; os servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges; os auditores da Receita Federal do Brasil Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.
  • Profissionais de comunicação: Monica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.
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