A embaixada da Hungria demitiu ao menos dois funcionários brasileiros como consequência do vazamento de imagens do circuito interno que mostram a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma investigação sobre tentativa de golpe de Estado. A embaixada não justificou formalmente as demissões.
Após a divulgação da notícia de que Bolsonaro passou duas noites na embaixada, onde estaria protegido de prisão, a representação diplomática iniciou uma investigação interna para determinar como as informações e os vídeos foram parar na mídia. Mesmo durante o período de visita de Bolsonaro, quando havia menos funcionários presentes devido ao feriado, os funcionários brasileiros na embaixada foram alvo das investigações internas.
Os dois demitidos tinham acesso em tempo real ao sistema de vigilância. O material gravado estava armazenado em uma sala não trancada, mas o acesso às gravações exigia uma senha para ser visualizado.