Manaus,24 de novembro de 2024

Freire Gomes diz à PF que manteve acampamento a pedido de Bolsonaro

O ex-comandante do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, disse à Polícia Federal (PF) que não interferiu na manutenção do acampamento golpista montado em frente do Quartel-Geral de Brasília por ordem do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Bolsonaristas começaram a montar estruturas em torno de QGs logo após o resultado das eleições. Os grupos pediam atuação dos militares para manter o ex-presidente no poder, a despeito do resultado das urnas.

No dia 11 novembro de 2022, Freire Gomes e os então comandantes da Marinha, Almir Garnier, e da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos de Almeida Baptista Junior, tinham assinado uma nota intitulada “Às Instituições e ao Povo Brasileiro”.

Quase dois meses depois, em 29 de dezembro, às vésperas do fim do mandato de Bolsonaro, o general Gustavo Henrique Dutra – então à frente do Comando Militar do Planalto – determinou o fim do acampamento no QG de Brasília.

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