Manaus,23 de novembro de 2024

Após fechamento da Pepsi em Manaus, Arthur Neto pede urgência em defesa da ZFM

Depois de receber a confirmação do fechamento da Pepsi-Cola Industrial da Amazônia Ltda. em Manaus, o prefeito Arthur Virgílio Neto chamou atenção, por meio de suas redes sociais, nesta quarta-feira, 4/12, para o futuro da Zona Franca e da Floresta Amazônica, a partida Reforma Tributária. Um dos maiores defensores do modelo de incentivo fiscal que garante a preservação da Amazônia, Virgílio diz que é hora da bancada (Congresso Nacional) se juntar com tudo que seja força viva deste Estado, bancada atual e futura, principalmente, para se defender aquele que é o único patrimônio e ganha pão do povo amazonense.

A Pepsi-Cola, pertencente ao grupo Pepsico, anunciou esta semana que irá sair do Polo Industrial de Manaus, depois de quase 20 anos de funcionamento na capital amazonense. Com o fechamento da fábrica, 51 funcionários foram desligados da empresa. O encerramento das atividades foi confirmado depois que o presidente Michel Temer reduziu os créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 20% para 4% do faturamento, como alternativa para compensar os gastos com o subsídio do óleo diesel, resultante da greve dos caminhoneiros.

“Absurdamente o governo Temer reduziu para 4% e depois tivemos uma recuperação de 8%, chegando a 12%, o que é pouco e não resolve absolutamente nada. Resultado, perdemos a Pepsi-Cola e a Ambev e a Coca-Cola estão analisando essa questão drástica” disse Arthur em um vídeo publicado em sua página oficial do Facebook.

Segundo o prefeito, a Zona Franca tem importância na segurança nacional, no desenvolvimento econômico e é essencial para o equilíbrio do meio ambiente e para que não se avance sobre a Floresta Amazônica.

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