A atual ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou que a seca que afeta os rios do Amazonas, já atinge a distribuição de água e de alimentos para cerca de 500 mil pessoas no estado, e poderá se tornar mais comuns nos próximos anos como consequência das alterações climáticas.
“Infelizmente, essa vai ser a realidade do Brasil devido à mudança do clima. Os eventos no Amazonas e no Rio Grande do Sul estão potencializados por esse motivo”. Ela ainda ressalta que o governo não pode agir só no emergencial. “Precisamos elaborar um plano de prevenção. Estamos tratando estruturalmente dessa questão, junto aos ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional, das Cidades e da Ciência e Tecnologia. Isso não existe no mundo, o Brasil será pioneiro”.
O problema é grave por conta do transporte que é feito por via fluvial e a falta de chuvas deve fazer com que vários rios fiquem intransitáveis. Até o momento, 13 cidades já declararam situação de emergência e a previsão é que, até o fim do próximo mês, 59 dos 62 municípios do estado estejam nessa situação.
“Nesses primeiros oito meses de governo, já conseguimos uma redução de desmatamento de 48% e uma redução de queimadas de 25% no estado do Amazonas”.
Marina disse que, nos municípios que mais desmatam, a pasta está fazendo um trabalho focado, com bioeconomia e realizando o processo de regularização fundiária.
Marina disse que, nos municípios que mais desmatam, a pasta está fazendo um trabalho focado, com bioeconomia e realizando o processo de regularização fundiária. “Onde é possível fazer essa regularização, e incentivando o aumento de produção por ganho de produtividade e não mais por expansão predatória da fronteira agrícola”