Equipe Comun
Durante entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, na noite da segunda-feira (29) apenas um dia após ter sido eleito, o novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL) atacou o jornal Folha de São Paulo e a atitude repercutiu na internet.
Mesmo se declarando totalmente favorável a liberdade de imprensa, o presidente se ressente por ter sido denunciado pela matéria sobre a funcionária fantasma empregada pelo político e disse que a Folha acabou: “Por si só esse jornal se acabou. Não tem prestígio mais nenhum. Quase todas as fake news que se voltaram contra mim partiram da Folha de S. Paulo. Inclusive a última matéria, onde eu teria contratado empresas fora do Brasil, via empresários aqui para espalhar mentiras sobre o PT. Uma grande mentira, mais um fake news do jornal Folha de S. Paulo, lamentavelmente”.
Posteriormente, Geraldo Alckmin (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) comentaram as declarações do novo presidente.
Alckmin escreveu que “Os ataques feitos hoje pelo futuro presidente à Folha de São Paulo representam um acinte a toda a Imprensa e a ameaça de cooptar veículos de comunicação pela oferta de dinheiro público é uma ofensa à moralidade e ao jornalismo nacional.É pretender substituir a liberdade de Imprensa pelo clientelismo de Imprensa. Alguns fazem críticas aos seus críticos porque não conhecem seus próprios limites. O futuro Presidente vai ter de conviver e de respeitar todos e, em especial, os que a ele dirijam críticas.”
Boulos tomou partido pela causa que defende dos trabalhadores sem casa própria: “Bolsonaro atacou o MTST e o MST agora na Record. O presidente eleito manteve o discurso de ódio do candidato. É importante que saiba que não se acaba com movimento social com decreto ou violência. Isso não resolve a falta de terra e teto para milhões. Daí nascem os movimentos.”, escreveu.
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