Foi anunciado na tarde desta quarta-feira (30/08) que a treinadora Pia Sundhage foi demitida do comando da seleção brasileira feminina. A treinadora sueca de 63 anos deixa o cargo cerca de um mês após a eliminação do Brasil ainda na fase de grupos da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia.
Pia tinha contrato até o fim dos Jogos Olímpicos de Paris, que seria em agosto do próximo ano, porém, a CBF, de forma precoce decidiu encerrar o vínculo com a treinadora. Junto com a de Pia, também deixam a Seleção os seus auxiliares Lilie Persson e Anders Johansson, e a observadora técnica Ann-Helen Grahm, todos também suecos.
A saída da treinadora aparentemente faz parte de uma reformulação do futebol feminino na CBF. Após a Copa, também se houve demissões em toda a estrutura, incluindo as divisões de base, com as saídas da coordenadora de seleções, Ana Lorena Marche; a supervisora da seleção principal, Mayara Bordin; o técnico da seleção sub-20, Jonas Urias, e sua auxiliar Bia Vaz; e a assessora de imprensa, Laura Zago.
Em fevereiro de 2023, a treinadora havia sido indicada para receber ao prêmio de melhor treinadora do mundo, onde concorria com Sarina Wiegman e Sonia Bompastor. Pia Sundhage não chegou a ganhar o prêmio, que foi dado a sua concorrente, Sarina Wiegman.
