Laize Minelli
Mesmo com o sistema de biometria e a disponibilidade de ônibus gratuito para a votação do pleito do primeiro turno das eleições ferais, eleitores tiveram diversos problemas para exercer seus direito cívico.
Eleitores da Escola Municipal Dom Luiz Soares Vieira, no bairro Parque das Garças, Zona Norte, chegaram a esperar mais de uma hora para votar e ainda tiveram problemas.
Segundo Caroline Sena, além da sujeira em frente à escola, a demora era grande, ainda teve que trocar de sala de votação, “eles alegaram que o sistema tava lento por isso tava demorando e o ar condicionado da sala ainda não estava funcionando o que fez mudarem as urnas de sala” conta.
Acessibilidade
Na Secretaria de Estado da Fazenda do Estado do Amazonas (Sefaz), a reclamação foi sobre a falta de acessibilidade.
Dona Neide Medeiros levou o marido, Edilson Pereira, que é deficiente visual e estava usando cadeira de rodas para se locomover, e enfrentou problemas para exercer seu direito civil, isso porque com a falta de equipamento de áudio como fones de ouvido específicos nas urnas, Edilson não pode votar e foi Neide quem teve que exercer a função por ele, “sem os fones ele não vai saber em qual tecla ele está apertando” explica.
Outra dificuldade foi para se aproximar da urna eletrônica com cadeira de rodas, pois a cabine não tinha espaço adequado.
Ainda segundo o casal, a situação é recorrente em todos os pleitos.
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