A Prefeitura de Manaus se manifestou por meio de nota oficial a respeito das recentes operações deflagradas pelo Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público Federal no Amazonas. As investigações tem como alvo contratos de limpeza pública em Manaus.
Por meio de nota oficial, a prefeitura reafirmou o apoio às opreção e deixou claro que os contratos investigados são da gestão passada, do ex-prefeito Arthur Neto.
“A Prefeitura de Manaus apoia, de forma irrestrita, as investigações conduzidas pela Polícia Federal no âmbito da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp). Os fatos investigados são relacionados a uma empresa cujo contrato foi firmado pela gestão anterior, porém desfeito pela atual administração municipal.
Prezando pela total transparência, a prefeitura prestará todas as informações necessárias para a apuração.”
As investigações
As investigações tiveram início há três anos, quando foram detectados indícios de que empresas que atuam no ramo de coleta de lixo e limpeza pública comercializaram com empresas de fachadas.
De 2016 a 2019, empresa concessionária da coleta de lixo em Manaus sonegou quase R$ 200 milhões em impostos, conforme a Polícia Federal revelou hoje (20).
O esquema aconteceu na gestão do prefeito Arthur Virgílio Neto, mas a polícia afirmou que não há, até agora, nenhuma ligação com agente público. O uso de notas fiscais fraudulentas, base do esquema, permitiu o saque de mais de R$ 100 milhões em dinheiro vivo dos participantes da organização.
Como resultado, a operação realizou o bloqueio de bens e valores dos suspeitos para cobrir esse valor. Além disso, até o final da manhã, de oito mandados de prisão, cinco estavam cumpridos. Entre os presos, dois dos donos da empresa acusada.
A PF também realizou o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão em endereços dos suspeitos e da empresa denunciada.