O prefeito de Borba, Simão Peixoto (PP), preso há uma semana, recorreu neste domingo (4/06), ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando um novo pedido de habeas corpus. O chefe do executivo de Borba está preso por suspeita de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Preso desde a última segunda-feira (29/05), sob suspeita de comandar um esquema de corrupção no município, Peixoto teve um pedido de habeas corpus rejeitado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última sexta-feira (2). Nesse domingo a defesa do prefeito voltou a recorrer neste domingo, desta vez em instância federal.
O último pedido foi indeferido pelo ministro João Batista Moreira – que pedia a suspensão do afastamento da prefeitura e a revogação da prisão preventiva de Peixoto.
Quem está cuidando do caso do chefe do Executivo municipal são os mesmos advogados que ele contratou quando foi preso pela primeira vez, em março. Na época, o político foi preso pelos crimes de ameaça, desacato, difamação e violência política contra uma vereadora da cidade.
Simão e a esposa dele, a primeira-dama Aldine Mirella de Souza e Freitas, se entregaram à Polícia Civil em Manaus, após ficarem seis dias foragidos por terem sido alvos de uma operação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
Relembre o caso
A Operação “Garrote”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), teve como alvo: empresários, servidores da Prefeitura de Borba, Simão e alguns familiares dele.
Foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva; 28 mandados de busca domiciliar; 28 mandados de busca pessoal e 28 mandados de busca veicular – totalizando 95 medidas cautelares.
No dia da operação, o prefeito fugiu em uma lancha junto à esposa e foi dado como foragido até se entregar no dia 29.