A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta sexta-feira (5/05), que a pandemia de Covid-19 deixou de representar uma emergência de saúde global.
A decisão, acompanha a recomendação do Comitê de Emergência sobre a doença, elaborada após a 15ª reunião do grupo, na quinta-feira (4/05). Durante a sessão deliberativa, os membros do comitê destacaram a tendência decrescente nas mortes por Covid-19, o declínio nas hospitalizações e internações em unidades de terapia intensiva relacionadas à infecção e os altos níveis de imunidade da população ao SARS-CoV-2.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirmou que acatou a recomendação, que tem como base o acompanhamento do cenário epidemiológico da doença. “Por mais de um ano, a pandemia está em tendência de queda, com aumento da imunidade da população por vacinação e infecção, diminuição da mortalidade e diminuição da pressão sobre os sistemas de saúde. Essa tendência permitiu que a maioria dos países voltasse à vida como a conhecíamos antes da Covid-19”, afirmou Adhanom.
O encerramento da emergência de saúde pública não representa, no entanto, o fim da pandemia de Covid-19 — mas é um grande passo nesse sentido. A OMS declarou que a emergência causada pelo coronavírus atingiu o patamar de uma pandemia no dia 11 de março de 2020.
Passados três anos desde o primeiro caso de Covid-19 registrado no país, o Brasil alcançou outro triste marco nesta terça-feira (28): 700 mil mortes causadas pela doença. Um número que compreende todas as trajetórias interrompidas e famílias enlutadas. Milhares delas poderiam ter histórias diferentes com uma ação simples: vacinação. No combate da maior crise sanitária da história do país, a ciência comprova que a principal forma de proteção contra casos graves e óbitos é a vacina.