As polêmicas em torno do influenciador Agenor Tupinambá, sua capivara “Filó”, o Ibama e a deputada estadual Joana D’Arc (União Brasil) movimentaram a internet nos últimos dias. A parlamentar compartilhou em suas redes sociais todos os acontecimentos envolvendo a influenciador e o animal, inclusive o episódio em que se indispõe com fiscais do Ibama, no último sábado (29/04). Com a atuação turbulenta, a parlamentar amazonense conseguiu concentrar as atenções, inclusive em escala nacional.
Nesse dia, a deputada foi até a sede do órgão, em Manaus, para “denunciar”, as “condições inadequadas a que Filó estava submetida”, nas palavras dela.
Sobre a ação, em nota, o Ibama evitou citar nominalmente a deputada, mas classificou a atuação da parlamentar como “uma clara tentativa de deslegitimar a atuação do instituto no cumprimento da legislação ambiental”. O órgão ambiental federal repudiou o que considerou “intimidação contra seus servidores”.
A justiça
Após análise técnica, com base em vídeos veiculados pelo próprio influenciador na internet, o Ibama decidiu retirar o animal de Tupinambá e incluí-lo em um programa para reintegração à natureza. Na sexta-feira (28/4), o influenciador havia entregado o animal na sede do Ibama. Desde então, ele e a deputada ficaram tentando reverter a decisão na Justiça.
Em uma primeira decisão, no sábado (29), o juiz concedeu à parlamentar o direito de visitar a capivara nas instalações do Ibama. Na madrugada de domingo (30/04), a Justiça concedeu a guarda provisória da capivara Filó ao influenciador Agenor Tupinambá, em decisão publicada. Depois disso, determinou que o animal fosse devolvido a Agenor.
O juiz Márcio André Lopes Cavalcante (TRF da 1ª Região) entendeu que Agenor e a capivara Filó vivem em “perfeita e respeitosa simbiose com a floresta e com os animais ali existentes”. O processo corre em segredo de Justiça.
Veja nota do Ibama:
