Um inquérito no âmbito das investigações da Operação Lava Jato que apurava o envolvimento do ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (Sem partido), por suposta prática de crime eleitoral foi arquivado pela justiça eleitoral. A investigação apontava que o ex-tucano havia recebido “propina” para fins eleitorais.
A informação pode ser conferida no Diário Oficial do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), dessa segunda-feira (30/1).
De acordo com a publicação, o inquérito foi instaurado para investigar “possível prática de crime previsto no artigo 350, do Código Eleitoral”, durante o processo eleitoral de 2010 e 2012, a partir de ‘informações prestadas por José de Carvalho Filho (ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht), durante delação premiada.
O executivo disse, durante as investigações, que Arthur havia recebido pagamentos de “propina” e que estes foram repassados como se fossem doações de campanha eleitoral.
Em março de 2016, listas foram apreendidas pela Polícia Federal (PF) na 23ª fase da Operação Lava Jato e, em uma delas, constava o nome do ex-prefeito e de outros políticos do estado, como da ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) e do ex-deputado Arthur Bisneto.
José de Carvalho Filho, delator da Odebrecht, também chegou a dizer que o ex-tucano recebeu doação também para a campanha nas eleições para a Prefeitura de Manaus, em 2012. Por esse motivo, o processo arquivado citava que Arthur teria recebido valores ilegais em 2010 e 2012.
Superfaturamento em parada de ônibus arquivada
Ainda na última segunda-feira (30/1), o ex-prefeito da capital viu outra denúncia ser arquivada, dessa vez, do Ministério Público do estado do Amazonas (MP-AM). O inquérito apurava possível superfaturamento entre prefeitura e empresa contratada para obras na parada de ônibus da Ponta Negra.
O ponto de ônibus dispõe de ar condicionado e conexão wifi.
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