Equipe Comun
Na corrida pelo governo o candidato David Almeida (PSB) segue em meio a indefinições de uma coligação fragmentada.
Com a nova reforma da lei eleitoral, vigente nesta eleição, os partidos que se unem para coligações devem ser apresentados até o dia 5 de agosto, prazo do término das convenções partidárias, neste caso, a aliança tardia do PT com PCdoB inviabiliza sua participação na coligação Renova Amazonas, de David Almeida.
Outro problema é que ainda que fosse possível fechar aliança com o PCdoB para abraçar a candidatura de Vanessa Grazziotin ao senado – um pedido feito pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann -, o partido possui candidata própria ao governo, Lúcia Antony, que registrou-se no último dia 15 de agosto com seu vice Aldemir Caetano.
De acordo com os registros do Divulgacand, Lúcia vem amparada pela coligação O Povo feliz de novo que reúne o PCdoB e novamente, o PT.
Se o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) decidir invalidar a participação do PT na coligação O Povo feliz de novo em detrimento da Renova Amazonas, David Almeida corre o risco de ficar sem apoio e sem vice, uma vez que a composição com o PT dava a ele o nome do advogado da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Jorge Guimarães para a chapa.
Nesta sexta-feira (17), o Diário Eletrônico do TRE registrou nas páginas 7 e 8, a coligação completa incluindo os nomes de Vanessa Grazziotin e seus suplentes, além dos candidatos a deputados estaduais e federais.
Em entrevista a um site local, David Almeida se esquivou das respostas sobre o assunto e disse que esta é uma questão para a justiça pois não há possibilidade jurídica para mais um partido na coligação.
As coligações são importantes para angariar votos, uma vez que os militantes podem fazer a “transferência” de votos para aliados, assim como para o tempo de propaganda eleitoral em rádio e televisão.
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