Erleilson Brito
Neste domingo (05), último dia para a realização das convenções partidárias, o arco de aliança do governador e candidato à reeleição, Amazonino Mendes (PDT), fica ainda mais forte com a chegada do apoio do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), de Wilker Barreto, presidente da Câmara Municipal de Manaus.
O partido já havia surpreendido ao não aparecer na convenção do pré-candidato Omar Aziz (PSD), que recebe o apoio do prefeito Arthur Neto, ao qual Wilker sempre andou junto politicamente. O fechamento com Amazonino se deu por conta do plano do partido, que tem como objetivo eleger o ex-emedebista Marcel Alexandre, atual PHS, a deputado federal, mas que em uma chapa com Omar, seria inviável.
A decisão de não andar junto com o prefeito Arthur Neto nessas eleições, também foi algo que surpreendeu o meio político, mas segundo Wilker, foi a melhor escolha para o Estado. “Nosso partido é um partido orgânico e que cresce de forma exponencial no Amazonas e a política é feita pelo espírito público. Tivemos a coragem de escolher para o Amazonas o que é melhor”, disse ele.
Consequências
Por conta da decisão do PHS, membros filiados que ocupam cargos na prefeitura começaram a sofrer retaliações. Segundo um dos membros, que não quis se identificar, ele recebeu uma ligação de um representante do alto escalão da prefeitura pedindo a saída do partido, ou então, nem precisaria ir trabalhar na segunda-feira. “Eu estava na convenção do partido e recebi essa ligação. Eles me mandaram sair do PHS e se eu não o fizesse, não era para eu aparecer na segunda-feira no meu posto de trabalho”, contou.
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