Parque terá missão de diversificar a economia e potencializar novos insumos que poderão ser inseridos para geração de produtos
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) reuniu com a Companhia Amazonense de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos (Cada), nesta terça-feira (31/05), para dar prosseguimento às discussões sobre a elaboração do projeto do parque tecnológico que dará origem a empregos, qualificação e capacitação de pessoal, além de impulsionar a economia local.
As instituições têm se reunido desde o início do mês de maio para articular a criação do parque. Durante as conversas, os representantes têm buscado definir os próximos passos a serem tomados, tais como: quais serão os possíveis parceiros com potencial para contribuir com o parque; e como o projeto pode ser executado da melhor forma.
O chefe de Departamento de Extensão Tecnológica e Inovação (DTI) da Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Leonardo Silva, destacou que o parque vem com a missão de diversificar a economia e potencializar o que já existe no estado, de forma que novos insumos sejam inseridos para geração de produtos a partir do Polo Industrial de Manaus (PIM).
“Quando falo em diversificar a economia, falo em como o parque pode trabalhar com várias vertentes de negócios para gerar soluções econômicas não apenas para a região Amazônica, mas também, para o Brasil e para o mundo”, disse Leonardo.
Primeiras ações
Na ocasião foram traçadas ações que fornecerão um diagnóstico do sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no Amazonas, como, por exemplo, um workshop de nivelamento sobre inovação, além da identificação dos segmentos priorizados por investimentos e políticas públicas.
A indicação do nível de eficiência dos gastos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), mapeamento das organizações, empresas e tendências de mercados internacionais, também foram algumas das ações discutidas.
O gerente operacional da Cada, Max Cohen, explicou que, a partir dos resultados das ações, o diagnóstico servirá como subsídio para a concepção do parque.
“O objetivo desse diagnóstico é apresentar as potencialidades do sistema de CT&I, quem são os principais atores e quais são as atuais tendências de mercado. Não estamos interferindo em nada do que já existe, mas estamos criando novos caminhos e alternativas de soluções”, concluiu Max.
Também estiveram presentes na reunião, o gerente de Popularização e Difusão da Ciência da Secti, Jonas Gonçalves, o chefe e a gerente do Departamento de Política de Inovação Industrial (DPI), respectivamente, Elias Neto e Karla Arakaki.
Uma nova reunião com a equipe técnica deve acontecer na próxima terça-feira (07/06), para dar continuidade às discussões sobre a criação do parque tecnológico.