“Meu filho foi diagnosticado sem o lado esquerdo do coração. Eu peguei alta e tive que ficar indo e voltando. Isso é uma dificuldade muito grande porque é dinheiro todos os dias para ir e voltar, comida também que a gente gasta. Quem é mãe fica preocupada com o filho durante à noite e não poder ver se ele está bem. É muito importante essa inauguração para gente que precisa ficar perto do nosso filho”, disse a albergada.

O Governo do Amazonas está realizando investimentos da ordem de R$ 400 mil, por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) e o Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS).

O albergue é equipado com cinco beliches, uma sala de estar com TV, banheiro adaptado para pessoa com deficiência (PcD) e guarda-volumes. A Maternidade Ana Braga, que se tornou referência no atendimento de grávidas e puérperas com Covid-19, passou por reestruturação interna, para a qual foi necessária a desativação do antigo albergue para a abertura de mais seis leitos clínicos, devido à alta demanda de pacientes nesse período.

“A permanência dessas mãezinhas em um local específico e não exatamente em um ambiente hospitalar, como as enfermarias, ajuda a reduzir o risco de infecção que elas possam levar para os bebês ao manterem contato com eles”, explicou Júlia Lisboa, diretora da maternidade.