Profissionais amazonenses somam na construção do festival
O Festival Amazonas de Ópera (FAO) chega à 24ª edição no palco do Teatro Amazonas e movimenta a cadeia produtiva da cultura, entre artistas, músicos e trabalhadores, além de fomentar o turismo e a geração de emprego e renda no Estado. Aproximadamente 100 profissionais trabalham para o festival na Central Técnica de Produção (CTP), que abriga o acervo de materiais utilizados nos eventos promovidos pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Economia Criativa do Amazonas.
O secretário Marcos Apolo Muniz enfatiza que o festival aumenta o fluxo econômico no Amazonas.
“É um evento que gera emprego além do palco, nos bastidores, no corpo técnico, na mão de obra operacional e no entorno do Teatro Amazonas, com a presença de trabalhadores informais. Desta forma, o turismo também é aquecido, gerando uma demanda maior em hotéis, o que fortalece o nosso potencial turístico e cultural”, afirma o titular da pasta.
Produção
A gerente da CTP, Cieny Farias, acrescenta que o local emprega profissionais de diferentes áreas de atuação.
“São costureiras, contrarregras, aderecistas, setor de limpeza, camareiras, ou seja, há uma geração de economia criativa, sim. Todos estavam parados há dois anos, então, com o retorno, o Estado ganha muito, tanto o trabalhador amazonense quanto o turismo”, comenta Cieny.
Figurinos e cenografia
Neste ano, um dos espetáculos mais aguardados do FAO, “O Menino Maluquinho”, vai contar com um elenco e mão de obra 100% amazonense. Na área das costureiras, 25 profissionais locais trabalham na produção dos figurinos da obra de Ziraldo.
A assinatura do figurino é de Melissa Maia, também amazonense. Ela lembra que iniciou a carreira no festival.
“Ao longo de 20 anos trabalhando no FAO, já fui estagiária de figurino, fiz maquiagem, figuração, participei de espetáculos. Hoje, retornar com o festival presencial, assinando um figurino, é muito gratificante, e assume uma importância ainda maior por gerar emprego e renda a muitas pessoas”, destaca Melissa.
Na cenografia, o aproveitamento da mão de obra amazonense também prevalece.