Equipe Comun
A paralisação dos operadores do Sistema de Transporte Coletivo, na manhã desta segunda-feira (29), deixou mais de 50% dos ônibus nas garagens das empresas.
Em coletiva de imprensa, o líder dos rodoviários e presidente do sindicato, informou que a greve deve continuar durante todo o dia: “ o que foi oferecido de 1% a categoria rejeitou. É uma luta constante, eu creio que nunca vai acabar, o sindicato está atento pelo trabalhador. Se a prefeitura se omite, fica difícil”, explicou.
Os trabalhadores protestam para receber quase R$ 16 milhões retroativos que se dividem em reajuste do ano de 2018, pagamentos de INSS, ticket alimentação da categoria, que está atrasado, entre outras pendências.
Ainda de acordo com Givancir, a greve foi adesão da categoria e possui tempo indeterminado para parar. Apenas 50% da frota está circulando nas vias da cidade.
Decisão judicial
A Prefeitura de Manaus, em nota, afirmou que está monitorando o movimento grevista da capital, que desobedece a decisão judicial que impedia a realização de qualquer tipo de paralisação ou ação que viesse a lesar o sistema e, por conseguinte, a população.
“Eles desrespeitaram uma decisão judicial, que impedia esse movimento. Vamos esperar pela reação da ilustre Corte do Trabalho, que tem sido, por repetidas vezes, desrespeitada e isso não pode acontecer”, afirmou o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, ao conceder entrevista a uma emissora de rádio nesta manhã.
Fiscais da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) estão nas ruas para auxiliar no ordenamento dos terminais e avaliar o prejuízo aos usuários. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) informou que está acionando a justiça para normalizar os serviços. Apenas 30% da frota começou a operar por volta das 4h desta terça-feira, mas 50% dos ônibus já estão nas ruas até o momento.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) acatou o pedido feito pelo Sinetram para que os rodoviários não realizassem greve no transporte coletivo. A desembargadora da 11º Região, Ruth Barbosa Sampaio, determinou em liminar que, em caso de descumprimento da ordem judicial, o Sindicato dos Rodoviários poderá ser multado em R$ 30 mil por hora de paralisação.
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