Manaus,28 de novembro de 2024

Presidente da Aleam e Dep. Adjuto Afonso marcam Audiência Pública para debater transporte hidroviário no Amazonas

O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (PV) e o terceiro vice-presidente, deputado Adjuto Afonso (PDT), vão promover no dia 10 de junho, uma Audiência Pública para debater o Projeto de Lei (PL) nº 44/2020, que regulamenta o transporte hidroviário de passageiros e cargas no Estado.

A regulamentação do transporte já foi tema de reunião do deputado Roberto Cidade com a cúpula do Governo do Estado em 2019. À época, o parlamentar era presidente da Comissão de Transportes, Trânsito e Mobilidade Urbana do Parlamento, solicitou ao Executivo que enviasse a Casa Legislativa um Projeto para a regulamentação do mesmo.

O PL foi apresentado no ano passado pelo Governo do Amazonas e Cidade prometeu a categoria, um debate sobre o assunto, antes de colocá-lo em votação. A ideia, segundo o deputado, é formatar a melhor maneira de regularizar esse tipo de transporte bastante comum nos municípios do interior.

“O Amazonas possui a maioria de seus municípios banhados por rios que interligam todo o Estado. Nossos rios são o meio de transporte mais utilizado pelos amazonenses, e em alguns municípios, o único meio de acesso é por meio de barcos e lanchas de transporte de passageiros e cargas. Nesse sentido é fundamental a regulamentação do transporte hidroviário”, disse.

Adjuto Afonso destacou os benefícios com a regulamentação, bem como, sobre ser contra de que quem fiscalize seja a mesma que conceda autoria.

“Importante que seja debatido com os segmentos, tanto dos armadores quanto do transporte de cargas e passageiros. É fundamental essa regulamentação porque poderemos ter acesso ao Fundo da Marinha Mercante, o que seria um incentivo para o setor, além de outros benefícios. A falta dessa regulamentação gera, ainda, insegurança em agentes financeiros, e com isso, o setor fica estagnado. Sou favorável que a mesma empresa que fiscalize não seja autorizada a conceder a outorga para funcionamento, o que poderia ser feito pela SNPH, enquanto que a fiscalização e regulação poderia ser feito Arsepam”, disse o deputado Adjuto Afonso.

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