O vereador eleito, sargento Salazar (PL), se manifestou, na manhã desta segunda-feira (04), sobre a divulgação do vídeo em que um homem identificado como Carlos Henrique fez graves acusações sobre uma suposta milícia operando dentro da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM). Nas imagens ele cita o nome de Salazar, do sargento Henrique Santiago, o sargento Camurça da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) e o do próprio secretário de Segurança Pública do estado, Coronel Vinícius.
“Nitidamente é uma situação forçada, o cidadão fala, envolve várias pessoas e empresas como uma medida desesperada para ficar vivo. O que infelizmente não ocorreu. Estou tranquilo e torcendo para que as autoridades competentes pela investigação esclareçam essa situação”, afirma Salazar nas redes sociais.
Carlos Henrique foi encontrado morto. O homem foi executado com 19 tiros, evidenciando a brutalidade da ação, que também incluiu tortura e a queima do corpo enquanto ele ainda estava vivo. Durante a perícia no local, foi encontrado um documento militar que, após verificação, se confirmou como falso.
“Eu, o sargento Henrique Santiago, o sargento Salazar, Camurça da Rocam, Coronel Vinícius fizemos arrocho no meio do rio no qual eu sou o que destino toda a droga para o estado do Amazonas. Nós somos uma milícia onde todos os policiais presos no bairro Monte das Oliveiras fazem parte dela. Eles me deram documentos para caso eu fosse parado pela polícia ter tudo o aval para poder passar batido. Eles têm tudo um comércio ilegal de ouro. da Rocam todos eles fazem parte dessa milícia, temos áudios deles falando da parte do arrocho”, disse.