Manaus,20 de setembro de 2024

Defesa de Braga nega envolvimento de Senador com delator

A Polícia Federal indiciou os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL) e o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR) por, supostamente, terem cobrado propina para favorecer interesses do grupo farmacêutico Hypermarcas (hoje, Hypera Farma) no Senado.

A defesa do senador amazonense emitiu uma nota informando que existem ‘evidências claras’ de que o parlamentar não teve contato com o delator da Polícia Federal.

A investigação começou como um desdobramento da operação Lava Jato, em 2018, mas o relatório final do inquérito só foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) em agosto. O relator é o ministro Edson Fachin.

O caso tramita em sigilo, e a conclusão do relatório foi revelada nesta sexta-feira (20) pelo portal UOL. A TV Globo confirmou as informações.

Confira nota na integra:

Em nota, a defesa do senador afirma que o delator mudou de versão quatro anos depois do desdobramento da operação. A versão que hoje  atinge os nomes de Braga, Renan Calheiros e Romero Jucá.

“Trata-se de ilações esdrúxulas sem amparo nos elementos constantes do próprio inquérito. Há evidências claríssimas de que o parlamentar não manteve contato com o delator, que, além de mudar sua versão 4 anos depois, baseia suas declarações em mero “ouvir dizer”. Não tenho dúvidas de que inquérito será arquivado. Triste, porém, é ver mais um episódio de vazamento ilegal”, afirma o advogado Fabiano Silveira.

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