Circula nas redes sociais um vídeo que mostra uma confusão envolvendo a deputada estadual Joana Darc (União Brasil), seu marido Aldenor Lima (União Brasil), candidato a vereador de Manaus, um líder comunitário, cujo nome não foi divulgado, e outro homem, identificado Luan Patrono. O incidente ocorreu na zona Norte de Manaus e terminou em agressão física.
No vídeo, é possível ouvir que a discussão teria começado após o atropelamento de um cachorro por uma equipe que realizava obras de asfaltamento na região. Um homem inicia o vídeo criticando a presença da deputada e de seu marido, insinuando que ambos estariam ali apenas por interesses políticos.
“Hoje eu estou aqui com o show da Joana Darc. O líder comunitário do 23 nunca nem vi. Joana Darc está aqui, quatro anos e ela vem aparecer aqui agora com o marido dela candidato [a vereador], nunca nem vi no 23”, declarou o homem durante a gravação.
A deputada, por sua vez, rebateu a crítica, argumentando que a situação se agravou por causa da defesa dos trabalhadores municipais responsáveis pelo atropelamento. “Foi atropelado um animal e ele está defendendo o vereador que está asfaltando aqui”, disse Joana Darc.
Em resposta, o homem retrucou: “Os trabalhadores da prefeitura atropelaram o cachorro porque quiseram? Não, foi um acidente. Aí a Joana Darc vem dar show aqui, nunca nem vi.”
Em determinado momento do vídeo o líder comunitário que estaria com a deputada partiu para agredir o homem que fazia as imagens.
Na Aleam
Na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Joana Darc alegou que o líder comunitário que foi agredido se apresentou como assessor do vereador Raulzinho e tentava tirar o foco do acidente envolvendo o animal. Joana declarou ainda na tribuna que Luan Patrono responde na justiça a processos envolvendo o estupro da própria filha e de outras familiares.
“O após a ação do amostradinho, ele foi exposto pela própria família, onde apresentou os processos que ele responde na justiça por estupro da própria filha de outras familiares. Ele tirava foto dos abusos para vender na internet em pornografia infantil”, declarou a deputada.
