Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, deverá ser indiciado no Caso das Joias. A informação foi publicada na tarde desta quinta-feira (20/6) pelo jornalista Túlio Amâncio, da BandNews TV. O inquérito foi concluído e, agora, será entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes.
O caso envolve a venda de presentes presidenciais que pertenciam ao Estado brasileiro. No inquérito, elementos mostram a participação de Bolsonaro na comercialização das joias. Ele teria recebido dólares provenientes da venda de um relógio avaliado em R$ 68 mil.
A PF afirma ter provas robustas para o indiciamento dos envolvidos. Além de Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o general Mauro César Lourena Cid, pai de Mauro Cid, também devem ser indiciados.
Para a PF, a venda das joias e de um relógio de luxo aconteceram com a participação efetiva do ex-presidente. Bolsonaro teria recebido, em espécie, pelo menos metade do valor da venda de um relógio de luxo enquanto presidente em outubro de 2022.
A outra parte da venda deste relógio teria sido enviada a Bolsonaro no início de 2023 quando ele não estava mais na Presidência. Outros três inquéritos em andamento que envolvem o ex-presidente devem ser concluídos no final de julho.