A pré-candidata Anne Moura (PT) afirmou estar sendo “pressionada” por cinco candidaturas masculinas do Partido dos Trabalhadores à Prefeitura de Manaus. A pré-candidata diz que antes do lançamento do nome de Ramos, ela já estava como pré-candidata.
“Colocaram cinco homens como pré-candidatos pelo partido, quando nenhum deles era candidato de verdade. Fizeram isso só para evitar que eu fosse escolhida, vejo isso como uma forma de violência política de gênero”, afirmou Anne.
Antes do anúncio do nome de Marcelo Ramos como pré-candidato a prefeito de Manaus, outros cinco petistas já estavam na briga para concorrer para a Prefeitura de Manaus: Sassá da Construção Civil, Luiz Antônio Nascimento, Valdemir Santana, Sinésio Campos e Zé Ricardo, mas retiraram a pré-candidatura.
No entanto, Anne Moura, secretaria nacional de Mulheres do PT, manteve a pré-candidatura, mesmo após a filiação de Marcelo ao PT por convite do presidente Lula (PT) para disputar a eleição em Manaus.
Veja nota na integra:
“Conforme minha afirmação, dirigentes locais inviabilizaram minha candidatura e isso é muito típico de violência política de gênero. Fiz todo processo interno, até pesquisa que demonstrava que meu nome era o melhor colocado, mas mesmo assim a direção local não encaminhou, por isso ficou essa indefinição. A filiação do Marcelo vem bem depois desta situação, que não tinha definição, porém após a entrada de Marcelo todos os homens retiram seus nomes rapidinho, só permanecendo o meu, e talvez o deputado Sinesio que não se pronunciou ainda. Ou seja, não existia outras pré candidaturas pra valer. Pois no PT sempre temos o direito do diálogo interno pra definir o nome, mas não foi isso que aconteceu da parte deles.
Anne Moura”
