Manaus,24 de novembro de 2024

Confronto entre Amom e Sabá Reis vai parar no Plenário da CMM

No último fim de semana, um episódio de descarte de lixo em frente ao aterro sanitário de Manaus, envolvendo o deputado federal Amom Mandel (Cidadania) e o secretário de limpeza pública, Sabá Reis (Avante), rendeu tempo de tribuna na Câmara Municipal de Manaus nesta segunda-feira (15/4).

Após o episódio, a Prefeitura de Manaus informou que vai formalizar uma denúncia administrativa e criminal contra o parlamentar pela prática de crime ambiental.

“O que ele fez aqui, hoje, foi uma molecagem. Ele não foi impedido coisa nenhuma. O que ele fez, hoje, na administração do aterro, foi invadir esse espaço e humilhar os nossos trabalhadores. É uma falta de respeito!”, declarou Sabá Reis.

Na manhã desta segunda-feira (15/4), o tema foi parar na tribuna da Câmara Municipal de Manaus. O líder da base do prefeito na Casa, vereador Eduardo Alfaia (Avante) protestou contra a ação do deputado federal e relembrou que ele já “humilhou” outras categorias de trabalhadores.

“Ouvi pelos corredores desta casa, inúmeros anúncios de servidoras que eram constantemente destratadas pelo vereador Amom, na época em que ainda era vereador nesta cidade. E ainda no ano passado, trabalhadores, servidores da segurança deste município tiveram uma voz de prisão por parte do deputado, este que não queria passar por revista e foi truculento com os policiais. Capitão Carpê o senhor sabe que esse é procedimento padrão. Este deputado municipal que destratou a equipe de garis, de servidores da limpeza pública, este deputado municipal que quer concorrer a prefeitura desta cidade, eu pergunto o que este deputado fez além de gravar vídeos por ai, nunca destinou nenhum centavo para esta cidade”, afirmou Alfaia.

O que Amom diz

O deputado Amom justificou no último sábado que fazia uma ação ambiental, limpando os igarapés. O lixo recolhido pelos voluntários do projeto Galho Forte, no igarapé do Goiabinha, foi distribuído em dois caminhões.

Os caminhões com o lixo foram barrados na entrada do aterro sanitário por fiscais da Semulsp, isso gerou revolta entre os voluntários, que protestaram, derramando o lixo na entrada do aterro.

“Nos resolvemos, ir lá (no igarapé) e, por conta própria, tirar esse lixo de dentro de um igarapé e trazer para um local correto, que é aqui no aterro sanitário. E eles (servidores) resolveram não permitir a entrada. Isso, sim, que é um crime. Não permitir a entrada do lixo no seu local correto, se está aqui (em frente ao aterro sanitário), é porque eles não permitiram a entrada”, protestou Amom

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