Manaus,21 de novembro de 2024

PRTB quer Pablo Marçal disputando prefeitura de SP no lugar de padre Kelmon

Após filiar o padre Kelmon de olho na prefeitura de São Paulo, o PRTB filiou mais uma personalidade pensando na disputa: o coach Pablo Marçal. À  Folha de S.Paulo, o presidente nacional do partido, Leonardo Araújo, mais conhecido como Leonardo Avalanche, afirmou que o anúncio será feito na próxima semana.

Segundo o dirigente, Pablo Marçal se filiou ao partido antes do fechamento da janela partidária e sua pré-campanha terá como motes o empreendedorismo, o resgate de valores da “política séria” e a inclusão social.

De olho na disputa pela prefeitura de São Paulo, padre Kelmon, que foi candidato a presidente da República em 2022, filiou-se ao PRTB em 6 de março. Na época, a presidente estadual do partido, Rachel de Carvalho, disse, em vídeo, que ele chegava à legenda para “fortalecer a nossa família com seus valores cristãos”.

Leonardo Araújo, no entanto, afirmou ao jornal que a aliança com padre Kelmon havia sido costurada pela gestão anterior e, posteriormente, a executiva da legenda avaliou que o coach Pablo Marçal seria um nome mais adequado para o pleito municipal.

A busca de Kelmon por um partido

Em janeiro, padre Kelmon afirmou que seria pré-candidato à prefeitura de São Paulo e tinha até escolhido um vice: o pastor Manoel Lopes Ferreira Junior.

O Partido Renovação Democrática (PRD), antigo PDT, sigla que vinha sendo mais especulada para lançá-lo como candidato, foi descartado.

Nem 1%

Pesquisa do Instituto Paraná, divulgada em 20 de fevereiro, apontou que o Padre Kelmon não chega a 1% das intenções de voto na capital paulista.

Segundo o levantamento, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) tem 33% das intenções de voto contra 32% do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na pesquisa estimulada que considera na disputa a deputada federal Tabata Amaral (PSB, com 9,7%), o deputado federal Kim Kataguiri (União, 5,2%), Marina Helena (Novo 3,3%) e Padre Kelmon (PRD, 0,7%). Brancos e nulos são 9,9%, e não sabe/não respondeu são 6,2%.

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