O governador Wilson Lima assinou, nesta terça-feira (12/9), um decreto de Situação de Emergência Ambiental em municípios das regiões Sul do Amazonas e Região Metropolitana de Manaus. Ele também apresentou o plano de ação da Operação Estiagem 2023 com investimentos de, aproximadamente, R$ 100 milhões e envolvimento de 30 órgãos da administração direta e indireta do governo estadual.
A Situação de Emergência Ambiental abrange em Apuí, Novo Aripuanã, Manicoré, Humaitá, Canutama, Lábrea, Boca do Acre, Tapauá e Maués, no Sul do estado; e Iranduba, Novo Airão, Careiro da Várzea, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Manacapuru, Careiro Castanho, Autazes, Silves, Itapiranga, Manaquiri e Manaus, que estão sob impacto das queimadas.A articulação entre os vários órgãos envolvidos caberá à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) enquanto que ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) ficará a coordenação da execução operacional das ações de resposta às ocorrências. O decreto é válido por 90 dias.
O governador Wilson Lima anunciou também, dentro da Operação Estiagem 2023, o apoio às famílias afetadas pela seca, pelo desmatamento e pelas queimadas, em áreas como saúde e abastecimento de água, distribuição de cestas básicas, kits de higiene pessoal, renegociação de dívidas e fomento para produtores rurais, entre outras iniciativas.
Segundo levantamento realizado pela Defesa Civil do Amazonas, por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa), quatro municípios já se encontram em situação de emergência: Benjamin Constant e São Paulo de Olivença (na calha do Alto Solimões) e Envira e Itamarati (na calha do Juruá). Outras 15 cidades estão em situação de alerta e mais 13 estão em estado de atenção.