O ex-candidato ao Senado, Coronel Menezes, afirmou, hoje (24/08), que vai recorrer da decisão do PL em Manaus de expulsá-lo do partido. A decisão foi comunicada ao presidente nacional da legenda, Valdemar da Costa Neto, e ocorreu como penalidade por infringir estatutos do partido. Ele entrou em rota de conflito com o deputado federal e presidente do partido em Manaus, Capitão Alberto Neto.
“Vamos agora buscar as instâncias superiores do partido para reverter uma decisão esdrúxula, absurda, descontextualizada e permeada por uma vontade pessoal do parlamentar. Uma decisão assim, repleta de vícios na sua origem, fere acima tudo a nossa democracia e os 737.000 mil eleitores que votaram no Coronel Menezes em 2022. Vou buscar incessantemente a reparação desta decisão”, afirmou por meio de assessoria à equipe do Comun.
O documento emitido pela sigla e compartilhado nas redes sociais possui a assinatura do primeiro vice-presidente da sigla na capital, João Augusto Cordeiro Ramos. Para Menezes, vice-presidente do partido no Amazonas, a decisão é fruto do interesse pessoal de Alberto Neto.
Alberto Neto x Menezes
Os conflitos entre Menezes e Alberto Neto iniciaram na votação da reforma tributária.Na época, os relatores do texto da reforma tributária resguardaram os interesses do Estado em relação ao principal modelo econômico da capital amazonense, e Neto foi único voto contrário ao projeto da bancada amazonense.
Em live no 11 de julho, Menezes se referiu a Alberto Neto como “Judas” e que o parlamentar age de um jeito nos bastidores, mas nas redes sociais é outro. Alberto Neto retrucou em entrevistas na época que as declarações afetaram sua imagem e que ele iria buscar responsabilização a Menezes pela postura.
O retorno chegou cedo e o próprio presidente da legenda, Valdemar da Costa Neto determinou que o diretório municipal do PL, por meio de sua comissão de ética, investigue a conduta de Menezes. A investigação no âmbito municipal ocorre por Menezes não ter mandato.