Manaus,16 de novembro de 2024

“Me chama de corrupto, porra!”

Antes de ser eleito em 2018, Jair Bolsonaro (PL), assim como seus asseclas, se colocavam como o último bastião da moralidade na política brasileira. Em vários vídeos desafiou seus opositores: “Me chama de corrupto, porra!”.

Bolsonaro foi um péssimo militar, foi aposentado em 1988, aos 33 anos, após seus planos de explodir bombas em quartéis, para forçar aumento de salário, terem se tornados públicos. Temendo a expulsão da corporação se candidatou a vereador pelo Rio de Janeiro, foi eleito e passou para a reserva. Relatórios do exército dessa época já o acusavam de ser “contrabandista”, de “trazer muamba” e de “transações no garimpo”.

Como deputado federal Bolsonaro foi um péssimo parlamentar, produziu pouco. Um peso morto durante 27 anos na Câmara Federal. Pairam sobre ele, desse período, acusações de prática de “rachadinha”, o uso de funcionários fantasmas para reaver para si parte do salário. Ensinou o “ofício” aos filhos que, graça a sua eleição e as diversas mudanças na Polícia Federal, não tiveram suas mutretas investigadas da forma que deveria ser.

Como presidente, não podia ser diferente, Bolsonaro mostrou mais uma vez sua face desonesta. Agora é investigado pelo desvio e venda de joias e outros objetos de valor recebidos em viagens oficiais pela Presidência da República. Os possíveis crimes se acumulam: peculato, corrupção, descaminho, associação criminosa, etc.

Mesmo com a vida pregressa demostrando que Bolsonaro não era santo, muitos de seus apoiadores duvidavam desse passado, conferindo-lhe o benefício da dúvida. Hoje, diante das investigações da Polícia Federal e Ministério Público Federal e das provas que diariamente são publicadas não há como negar: É corrupto! Muito corrupto!

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