A deputada Joana Darc (PL) ao ser anunciada no palco do Festa do Cupuaçu, em Presidente Figueiredo, foi efusivamente vaiada pela população presente no local.
Essa animosidade do público não é por acaso. Nos últimos meses a vida da deputada viveu altos e baixos. Teve projeção nacional ao utilizar o caso da capivara Filó como escada. Para o bem e para o mal ficou conhecida pelas patacoadas realizadas na sede do Ibama. Deu entrevistas para veículos de mídia antes impensáveis de alcançar. E parece que a fama lhe subiu à cabeça.
Destinou emendas milionário ao Amazonas Futebol Clube, time de coração, numa ação que deixou muitos com a pulga atrás da orelha, dada a relação próxima entre o presidente do clube e seu marido e entre o clube e a empresa de seu cônjuge, que é patrocinadora do clube. No fim, justificou-se a soma vultosa à criação escolinhas de futebol, mesmo sem esse ser o objeto da emenda.
Ato contínuo, foi flagra no “Cruzeiro do Safadão” faltando sessões na ALEAM, virou piada do humorista Tirulipa ao procurar pelo marido e dar carteirada de famosa. E, podendo ficar calada, apresentou documento sem validade, afirmando que tinha pedido desconto em folha das suas faltas.
Joana parece deslumbrada com a popularidade. Ainda não compreendeu que a superexposição de sua imagem tem pontos positivos e negativos. A máxima do “fale bem ou fala mal, mas fale de mim” não se aplica muito bem ao mundo da política.
As vaias recebidas em Presidente Figueiredo são sinal inequívoco que agora é o momento de mergulhar e repensar o que está fazendo. O ranço popular existe e está aí para provar que a deputada não é a unanimidade que até então acreditava ser.