Com o “relançamento” do programa federal Mais Médicos, ontem (20) pelo presidente Lula e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, parlamentares do Amazonas já se mobilizam para que a região Norte e, o Amazonas, especificamente, recebam profissionais em número suficiente conforme o tamanho e as dificuldades de acesso da localidade.
O deputado federal Sidney Leite (PSD), por exemplo, já adiantou que vai requerer ao governo federal que a região Norte receba um efetivo que atenda a populações mais longínquas e carentes de acesso à saúde básica.O programa foi relançado, mas o governo federal deixou para o final deste mês a publicação do edital que vai ordenar a forma de funcionamento e requisição destes profissionais médicos e como será feita essa distribuição às cidades.
Será nesse documento que o ministério vai detalhar, exatamente, como o Mais Médicos vai funcionar. À princípio, conforme o anúncio do Palácio do Planalto, serão abertas 15 mil novas vagas de médicos, o que vai totalizar 28 mil profissionais atuando em todo o país para atender quase 100 milhões de pessoas que estão à margem do serviço de saúde básica.O senador Eduardo Braga (MDB) ressaltou a importância do programa, pois, segundo ele, será essencial para chegar às populações isoladas e municípios bem distantes, como os do Amazonas.
Ele também observou que o custo na contratação destes médicos por parte das prefeituras vai melhorar, já que dos 15 mil profissionais, 10 mil serão contratados no modelo de contrapartida entre prefeituras e governo federal.Braga acrescentou que muitos médicos não querem ir para localidades distantes e que o programa federal vai suprir essa carência.
