Manaus,23 de novembro de 2024

Debora critica imprensa por questionar título a Michele Bolsonaro

Depois de receber críticas sobre a propositura do Título de Cidadão do Amazonas a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, a deputada Débora Menezes (PL) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta terça-feira (14/03), para defender a homenagem e atacar a imprensa amazonense.

Ao iniciar o discurso, a filha do Coronel Menezes (PL), amigo íntimo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), criticou o fato de a imprensa local questionar o motivo da homenagem e alegou que os profissionais da comunicação não querem a entrega do título para Michelle por ela ser esposa do ex-presidente. Na propositura, a deputada não apresenta nenhuma benfeitoria concreta de Michelle para o estado amazonense, apenas visitas a Manaus e ações sociais feitas em todo o país.

“É de se lamentar o fato da imprensa questionar o porquê de se dar o título. E o pior é em saber que eles o fazem, não porque ela não teve nenhuma entrega relevante, mas sim porque ela é a mulher do Bolsonaro, que eles não gostam”, disparou.

Em defesa de Michelle

Para defender o título de Michelle, a deputada novata na Casa Legislativa fez questão de preparar para os colegas parlamentares um ‘acervo’ de trabalhos realizados pela ex-primeira-dama que contemplaram brasileiros e amazonenses.

Débora Menezes começou o discurso exaltando Michelle Bolsonaro, afirmando que ela é uma pessoa sensível em relação às questões sociais voltadas para a comunidade surda e de pessoas com deficiência. A deputada ainda citou algumas instituições em Manaus que receberam mantimentos e doações em dinheiro com programas do governo Bolsonaro, além de municípios, como Boca do Acre, Eirunepé, Ipixuna, Lábrea, Canutama e Pauini.

Ainda, segundo ela, na pandemia da covid-19, quando Manaus sofreu com a crise de oxigênio, situação em que o próprio Bolsonaro chegou a ser criticado, por omissão, Michelle se reuniu com embaixadas para conseguir doações para o Amazonas. Vale ressaltar que, na época, equipes do Ministério da Saúde tinham visitado a capital dias antes da tragédia que vitimou dezenas de pessoas por falta de oxigênio.

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