A assessoria do vereador Dr. Daniel Vasconcelos (PSC), realizou uma visita na última quarta-feira (25/01), na sede do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), localizado no bairro Colônia Antônio Aleixo, na Zona Leste de Manaus.
De acordo com o vereador, o objetivo da visita é estreitar os laços e reforçar a importância do “Janeiro Roxo” na capital amazonense. “Na qualidade de vereador de Manaus, é meu papel e de minha equipe estar junto da população, próximo às organizações que lutam a favor da dignidade das pessoas. Por esse motivo, o nosso gabinete veio ouvir as necessidades do Morhan, movimento este que tem um ótimo trabalho na reintegração de pessoas atingidas pela Hanseníase, e nos coloca à disposição da entidade”, apontou o parlamentar.
O Janeiro Roxo é dedicado à prevenção e ao controle da hanseníase. É um movimento mundial, celebrado no último domingo do mês, que neste ano será em 29 de janeiro, o Dia Mundial de Combate e Prevenção a Hanseníase, que conta com diversas ações, com o objetivo de alertar a sociedade sobre a doença e lutar contra o preconceito, que infelizmente ainda existe, mesmo com o avanço da medicina.
Segundo o coordenador do Morhan, Pedro Borges, a entidade que existe há mais de 41 anos em Manaus, afirma que a visita do vereador Dr. Daniel é fundamental para que a entidade tenha visibilidade e cada vez mais possa melhorar seu atendimento. Pedro conta que o “Janeiro Roxo”, como de costume, é marcado por diversas atividades. “Iniciamos o mês participando de um evento na Universidade Paulista (Unip- Manaus), no dia 11, com a presença de várias autoridades sanitárias. Além disso, estamos trabalhando com palestras em locais públicos, panfletagem. E nosso encerramento será dia 31 de janeiro, com uma caminhada em nossa comunidade”, disse o coordenador.
Ainda de acordo com Pedro Borges, o preconceito existe pela falta de conhecimento. “É visível ainda o preconceito, por incrível que pareça, até mesmo nos órgãos públicos, quando a pessoa possui sequelas. Já ficam receosos de se aproximar, de dar um abraço, porque desconhecem como é feita essa contaminação, que não se dá pelo abraço, por vestir roupa, por sentar no lugar da pessoa, não é dessa forma, mas é pela convivência prolongada, através das pessoas que esteja positiva sem tratamento”, afirmou Borges.
“Ao começar o tratamento, após a primeira tomada de medicação, com 48h os bacilos já estão mortos, a pessoa não contamina mais. Mas precisa continuar o tratamento, dependendo do diagnóstico, a continuidade da terapia pode ser de seis meses, ou até mesmo por dois anos, muitas das vezes. Portanto, desde 1962 a cura da Hanseníase existe no mundo. Se você tem uma mancha, uma dormência, procure uma Unidade Básica de Saúde”, finalizou o coordenador.