Manaus,22 de novembro de 2024

Cadáver insepulto

O desempenho pífio de Arthur Virgílio Neto na última eleição, quando ficou com 9,5% dos votos para o cargo de Senador da República foi um grande baque para quem se considerava um político muito além do bem e do mal.

O desempenho fraco no pleito se deve, entre outros motivos, ao “Caso Flávio”, massivamente explorado por seus adversários, onde o então prefeito foi acusado de usar a estrutura da prefeitura de Manaus para ajudar a ocultar um assassinato cometido por seu enteado.

Na última quinta-feira (17/11) o ex-senador, ex-deputado federal, ex-prefeito, ex-ministro Arthur sofreu mais um duro golpe. Perdeu seu último reduto de poder político, a presidência do diretório estadual do PSDB no Amazonas, sendo destituído pelo presidente nacional da sigla, Bruno Araújo, que indicou o senador Plínio Valério para ocupar o cargo.

Arthur tem como último ato político declarar, no segundo turno da eleição presidencial, apoio a reeleição de Jair Bolsonaro, presidente que mais atacou a Zonas Franca de Manaus.

Sem poder, envolvido em escândalos e mergulhado em contradições Arthur se torna uma figura caricata que vagará os próximos anos pela política amazonense.

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