Com o tema “A importância da escuta na infância”, o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Paulo Herban Jacob, bairro Colônia Terra Nova, zona Norte, realizou, nesta quinta-feira, 22/9, uma programação alusiva às ações da campanha do “Setembro Amarelo”, da Prefeitura de Manaus, com objetivo de conscientizar sobre a prevenção do suicídio, buscando alertar os responsáveis a respeito da importância da escuta na infância, bem como prevenir e reconhecer os sinais de alerta.
O evento contou com a presença de pais, responsáveis, da equipe escolar e o chefe e a coordenadora de educação infantil da Divisão Distrital Zonal (DDZ) Norte, da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
Na oportunidade, foi realizada uma atividade de aquecimento, exibição de vídeos com as fotos das crianças confeccionando o painel e frases de motivação, além da palestra com a psicóloga da clínica infantojuvenil e mestranda no programa de pós-graduação em psicologia, Fabiana Botelho, com o tema “Prevenção ao suicídio de crianças e adolescentes”.
A doméstica Bruna Repolho da Silva, 31, mãe do aluno do 2º período, Asafe Brumael Repolho, 6, sempre participa das atividades da escola, mas confessou que saiu da escola muito mais informada sobre a temática do que imaginava.
“A palestra foi de suma importância na minha vida. Creio que daqui para frente vou aplicar muitas coisas que aprendi no encontro. Muito obrigada à gestão da escola, que nos proporcionou esse encontro. O que me chamou mais atenção, é que temos de ter mais atenção com as nossas crianças e adolescentes e cuidarmos uns dos outros como família”, comentou.
Para a diretora da escola, Nívia Lima, trabalhar com os pais e responsáveis sobre a campanha, é algo importantíssimo, principalmente no período pós-pandemia da Covid-19.
“Mesmo na educação infantil, é necessário abordar a temática com os responsáveis pelas nossas crianças. Precisamos orientá-los para que possam reconhecer e prevenir os sinais de alerta nas crianças. A escola é um espaço que deve ser utilizado para fortalecimento de vínculos afetivos, onde não só as crianças, mas também os seus responsáveis sintam segurança, acolhimento e oportunidade de falar, de serem escutados e respeitados”, finalizou Nívia.