A Prefeitura de Manaus apoiou mais de 200 alunos da Escola Municipal Sérgio Pessoa, localizada no bairro Presidente Vargas, zona Centro-Sul, que realizaram, na manhã desta quinta-feira, 23/6, uma caminhada de conscientização e preservação do meio ambiente, pelas ruas do bairro, na orla do igarapé que fica próximo da unidade de ensino.
O objetivo da ação foi apresentar para a comunidade o trabalho desenvolvido dentro da escola, além de atrair o apoio dos moradores. Para a gestora da unidade, Regeane Benevides, é muito importante que a educação sobre o cuidado com o meio ambiente comece a ser oferecida aos alunos, desde cedo.
“O que a gente vê hoje é a Prefeitura de Manaus realizando um mutirão de limpeza nos igarapés quase que diariamente. Com cidadãos conscientes e preocupados com o meio ambiente, isso não aconteceria. Esse investimento em limpeza poderia ser gasto em outros setores. E a escola faz esse papel educativo de conscientização. Essas crianças crescerão com esse cuidado, porque elas já sabem dos prejuízos”, comentou a gestora.
Durante toda a semana foi trabalhado o tema, em que os alunos criaram bandeirinhas, cartazes com desenhos, frases e gravuras que foram utilizados na caminhada. A aluna Sophie Alagoas, 10 anos, do 5º ano, já sabe muito bem o que deve ser feito para que a realidade do bairro em que ela mora seja modificada.
“As pessoas não devem jogar mais lixo no igarapé. Lá tem muita garrafa PET, muito plástico e isso faz mal para os animais. Isso é muito errado, as pessoas devem respeitar o meio ambiente”, falou a menina, consciente.
Já Marcos Corrêa, 11 anos, também do 5º ano, deu dica do que deve ser feito para não jogar lixo na rua. “Quando uma pessoa comer alguma coisa e não tiver um lixo perto, ela deve colocar em uma sacola e levar com ela e jogar quando encontrar uma lixeira, mas nunca jogar no chão. Isso é muito feio”, apontou.
Para a voluntária do Clube de Mães do bairro, Valliana Santana, o trabalho da escola é essencial para que a criança se torne um adulto educado.
“O igarapé que temos no bairro é a prova do que acontece com o meio ambiente quando não cuidamos. Se as pessoas não jogassem lixo, o local poderia ser utilizado para o lazer da comunidade, mas é impossível tomar banho nele”, explicou Valliana.