Manaus,26 de novembro de 2024

Seap distribui brinquedos a filhos de reeducandos do sistema prisional do Amazonas

MANAUS – A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) distribuiu, nesta semana, diversos brinquedos aos filhos dos reeducandos do sistema prisional do Amazonas. As crianças cadastradas, que visitaram seus pais durante essa semana do Natal, ganharam carros, bonecas, bolas, jogos de cozinha, entre outros agrados.

Os brinquedos presenteados foram arrecadados em parceria com as cogestoras, CGPAM, Reviver, Umanizzare e RH Multi, com o projeto de extensão da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o Coletivo Mulheres Solidárias. Mais de 600 crianças foram contempladas. Nas palavras do titular da pasta, coronel Vinícius Almeida, as ações visam humanizar o sistema.

“A Seap esse ano tomou a iniciativa de fazer algo diferente para as famílias dos internos. Nós propiciamos diversas atividades envolvendo esse momento natalino, com a presença de papai noel, entrega de brinquedos para crianças e outras lembranças para os pais. Isso visa humanizar o sistema, trazer as famílias mais para próximo, mostrando que o estado está do lado das pessoas que querem realmente se ressocializar”, salientou o secretário.

A programação natalina com entrega de brinquedos ocorreu em todas as unidades prisionais do ramal do Km 08 da BR 174 (Manaus-Boa Vista), na Unidade Prisional do Puraquequara, localizada na estrada do Puraquequara, Km 02, ramal Bela Vista, e na Unidade Prisional de Itacoatiara, localizada a 177 km de Manaus.

A reeducanda do Centro de Detenção Provisória Feminina (CDPF) Géssica Gomes* (nome fictício), acompanhada de sua mãe e seus dois filhos, expressou a importância dessas atividades para ela nessa época.

“Eu costumo falar com minhas colegas que aqui é tipo um convento, tudo que não fazia lá fora eu estou fazendo aqui, em relação a trabalho e estudo. E estou pegando gosto por isso. Agora, essa programação natalina junto com minha família aqui veio completar minha satisfação. Poderia ser melhor, eu poderia estar lá fora com eles, mas eu sei que vou conseguir sair com a cabeça erguida sem dever nada à sociedade”, reconheceu a interna.

 

 

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