O mosquito Aedes Aegypti começa a importunar a população e a preocupar as autoridades em Manaus. Por isso, a Prefeitura de Manaus intensificou as orientações sobre a importância de eliminar possíveis criadouros dentro das residências, o que inclui vasos, pratos de planta, bebedouros e outros frascos de água, que favorecem a proliferação do mosquito, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya.
De acordo com a gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), enfermeira Alinne Antolini, no início de 2018, o índice desse tipo de depósito era de 17,9%, passando para 20,4% no diagnóstico realizado em outubro do ano passado, chegando a 23,6% no levantamento feito em fevereiro deste ano.
“O aumento é motivo de preocupação porque já vem sendo identificado nos últimos três diagnósticos de infestação do Aedes. Além disso, são depósitos encontrados dentro de residências, aumentando a exposição de todos os moradores ao risco para a transmissão de dengue, zika ou chikungunya”, alerta a gerente.
A diretora do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae/Semsa), enfermeira Marinélia Ferreira, informa que a preocupação atual nos serviços de saúde é com o registro de casos de dengue, já que Manaus tem 92 casos confirmados da doença este ano, sendo que em 2018, entre janeiro a abril, houve a confirmação de 58 casos.
“O número de casos de dengue tem apresentado um crescimento em todo o Brasil este ano e por isso os serviços de saúde da rede municipal estão mais atentos aos casos suspeitos, aumentando, assim, o índice de notificação e confirmação da doença”, destaca Marinélia Ferreira.
Controle
As ações de controle executadas pela Semsa incluem o trabalho de orientação da população para a aplicação do Check List 10 minutos contra o Aedes, com verificação semanal para manter o ambiente domiciliar livre de larvas do mosquito.
Agentes comunitários de saúde e agentes de endemias realizam ainda ações de educação em saúde para orientar a população sobre os sinais e sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes, e as formas de prevenção para combater os focos propícios para a criação e reprodução do mosquito transmissor.
Durante as visitas domiciliares, quando necessário, os agentes aplicam o larvicida nos depósitos que não podem ser eliminados e fazem a distribuição de capas protetoras para reservatórios de água em nível do solo. A Semsa, a partir de notificação de casos pelo sistema de saúde, também faz o controle químico com inseticida.
Com informações da assessoria
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