O deputado estadual Roberto Cidade (PV), defendeu na quarta-feira (13), durante pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), que a BR-319 entre para as prioridades do pacote de obras anunciado recentemente pelo Governo Federal. Para o parlamentar a integração do Amazonas e de outros estados da região amazônica não podem ser desconsiderados.
De acordo com a agenda do Planalto, os ministros Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) desembarcaram na quarta-feira, em Tiriós (PA) para discutir com líderes locais a construção de uma ponte sobre o rio Amazonas na cidade de Óbidos, uma hidrelétrica em Oriximiná e a extensão da BR-163 até a fronteira do Suriname. O pacote de obras está orçado em R$ 100 bilhões.
“Neste pacote de obras, o Amazonas ficou completamente de fora. Entendemos a importância estratégica e econômica para o escoamento da produção, principalmente de grãos do Centro-Oeste, mas não podemos simplesmente descartar 40 anos de espera pela pavimentação da BR-319 e muitos menos permitir que o Amazonas e outros estados da região amazônica continuem sem uma malha viária que nos ligue ao restante do país”, afirmou Cidade.
Assim que iniciar os trabalhos da Comissão de Transporte, Trânsito e Mobilidade, previsto para a próxima semana, Cidade irá agendar uma reunião com os representantes do Estado em Brasília e cobrar uma atuação mais firme na defesa da BR-319.
“Como presidente da Comissão de Transportes, Trânsito e Mobilidade é meu dever trazer o assunto para essa Casa e, principalmente, convocar os nossos representantes na Câmara Federal e no Senado para que o a BR-319 não continue na situação de abandono em que se encontra. Por mais que o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, tenha dito que o governo tem interesse na obra e que o licenciamento ambiental será feito até o primeiro semestre de 2020, ao excluir a BR-319 do pacote de obras, mostra que o governo tem interesse, mas não é prioridade”, concluiu o parlamentar.
Com informações da assessoria
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