Manaus,23 de novembro de 2024

Roberto Sabino sugere doação de mil reais de cada vereador e Carlos Portta quer cobrança em Réveillon para ajudar desabrigados

Laize Minelli

Sob coordenação do vereador Reizo Castelo Branco, a sessão da manhã de terça-feira (17) na Câmara Municipal de Manaus (CMM) foi suspensa para dar lugar a uma reunião com a presença não só de vereadores da casa, mas de chefes de gabinete e funcionários, no Plenário Adriano Jorge, para buscar formas de  contribuir e angariar benefícios para as famílias que ficaram desabrigadas durante o incêndio no Educandos, zona Centro Sul de Manaus.

Durante o debate, ainda sem decisão final, Roberto Sabino (Pros) sugeriu que cada um dos 41 vereadores pudesse retirar mil reais do seu salário para doação, ” eu particularmente farei isso” complementou. Reizo retomou a palavra e disse que qualquer valor será bem vindo para as famílias desde que as doações sejam feitas de forma responsável.

Luis Alberto Carijó, secretário extraordinário da prefeitura, foi até a CMM representando o prefeito de Manaus, Arthur Neto.

Réveillon Solidário

Entre as propostas, o vereador Fred Mota (PR) sugeriu que os shows do Réveillon de Manaus pudessem ser usados para arrecadar alimentos: “Se não puder ser cancelado, que as pessoas pudessem levar um quilo de alimento” disse. A iniciativa foi apoiada por Carlos Portta (PSB) que endossou cancelar a festa e doar parte do dinheiro para ajuda às famílias ou cobrar a entrada com doação de alimentos, “essas pessoas não têm apenas um problema momentâneo, mas que irá para 2019”.

Emenda Parlamentar

O vereador Professor Samuel (PHS) apresentou proposta para que o dinheiro das emendas parlamentares possam sere usadas em favor das mais de 600 famílias. “Sugiro cada vereador tirar 10 mil reais da emenda parlamentar para ajudar, a atitude tem que ser direta objetiva, o pessoal tão precisando”, a decisão foi apoiada por Marcel Alexandre (PHS) e William Abreu (PMN).

Prosamim

Álvaro Campelo lembrou que os alimentos, água e roupas são uma medida imediata e paliativa, pois o  governo e prefeitura devem criar projetos habitacionais que possam dar dignidade a essas pessoas e cobrou um debate na CMM sobre isso: “É necessário que a gente possa pensar em um projeto sério que possa beneficiar essas pessoas como já foi feito com o Prosamim”, ressaltou na bancada.

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