Manaus,23 de novembro de 2024

Em entrevista, Eduardo Braga ataca gestão de Melo e reafirma compromisso com obras da BR-319

Equipe Comun

Eleito senador com mais de 1 milhão de votos, Eduardo Braga foi líder da bancada do governo amazonense, e busca a reeleição ao senado pelo MDB. Sua participação nos últimos oito anos de mandato inclui ter sido nomeado Ministro de Minas e Energia e ajudado a expandir em 50 anos a existência da Zona Franca de Manaus.

Durante entrevista ao programa comunitário Fala Caboco, Braga ​falou das suas propostas, do que acredita ser possível avançar com a Zona Franca de Manaus (ZFM) e da persistência na pavimentação da BR-319.

Sem perder a oportunidade, criticou novamente a gestão do ex-governador José Melo. “Vivemos uma crise de investimentos, de segurança, na saúde pública, na educação. O Amazonas vem se recuperando do desastre que foi a gestão do Melo, que foi um filho da mãe e destruiu o nosso estado, tudo que estava funcionando no Amazonas ele conseguiu quebrar e agora estamos correndo atrás do prejuízo”, disse.

Atualmente Braga faz parte da comissão de infraestrutura que fiscaliza o encaminhar dos estudos para as obras da BR-319 e compara a descrença e dificuldades vividas durante a construção da ponte Jornalista Phelippe Daou. “São 19 anos que a gente luta pra ter a licença ambiental para asfaltar uma estrada, com persistência e cobrança permanente. O que vem acontecendo na BR-319 é um escândalo, é um crime de lesa-pátria. Desde 2008 que o DNIT não apresenta ao Ibama um estudo de impacto ambiental. Se foi possível construir uma ponte sobre o Rio Negro, por que que não é possível asfaltar a BR 319? é possível sim”​.

 

Sobre as eleições para governo, o senador opinou o perfil do candidato adequado. “O perfil é de trabalho sempre e de capacidade de realização”.

 

Por fim, afirmou que medidas simples acredita que possam dar emprego e renda aos brasileiros. “Tem três coisas que eu acho fundamental o Brasil faze: tem que acabar a reforma política; segundo, nós temos que fazer uma reforma tributária que não prejudique a Zona Franca, mas que possa aliviar a carga tributária sobre a produção e o salário e que a gente possa cobrar de quem tem pra pagar; e uma reforma da previdência de igual modo, uma reforma justa do ponto de vista social e fiscal”, explicou.

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