Manaus,23 de novembro de 2024

Pré-candidato a deputado federal, Wesley Aguiar defende renovação política e PEC 300

Em entrevista ao Programa Fala Caboco, em uma rádio comunitária da zona Leste, o delegado e pré-candidato a deputado federal, Wesley Aguiar (PDT), contou sobre suas propostas e as dificuldades que têm enfrentado em sua primeira candidatura.

Como figura nova no cenário político, Wesley está desde o início do ano envolvido em reuniões partidárias e disse perceber muita desesperança nos eleitores. “Eu como nome novo na política, não é justo que eu pague pelos erros dos outros. Eu falo o seguinte, vocês tem razão, porém, a generalização é perigosa e só beneficia quem está no poder e que fizeram da política uma profissão. Porque a população pode acreditar? Eu tenho uma vida pessoal, profissional, de conduta ilibada”, justificou.

Delegado da polícia federal há 15 anos, Wesley vem pelo PDT de Amazonino Mendes. Inicialmente lançado ao senado, sua candidatura sofreu mudanças e foi então apresentado para o cargo de deputado federal. Questionado sobre o que motivou a mudança, ele afirmou que  se deu por uma troca com Hissa Abrahão. “Essa situação não aconteceu só comigo, isso é uma questão partidária e o sistema funciona dessa forma e eu consegui entender que em política não existe a situação ideal, existe a possível. Fui avisado do rearranjo nas vésperas da convenção e recebeu o convite para assumir o cargo de deputado federal” revelou.

Se chegar à Câmara dos deputados, em Brasília, seus investimentos devem ser em educação e segurança, prioritariamente. Wesley afirmou que vai investir no modelo de escolas integrais como política de segurança pública também, buscando evitar a ociosidade. “Não tem como esse modelo de educação dar errado. A criança entra de manhã e sai só pela tarde, passa o dia num ambiente saudável”.

PEC 300/2008

Caso seja eleito, Wesley Aguiar pretende desarquivar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300/2008, que estabelece  que a remuneração dos Policiais Militares dos estados não poderá ser inferior à da Polícia Militar do Distrito Federal e aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar. Segundo ele, os políticos que não aprovaram até hoje não tem compromisso com a segurança. “Se eu fosse deputado e buscasse a minha reeleição eu teria vergonha de ter uma PEC dessa parada há oito anos. Esse é o principal pleito dos policiais”, enfatizou.

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